TRÊS DÉCADAS DE PESQUISAS STRICTO SENSU EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NA AMAZÔNIA

Idemar Vizolli, Dailson Evangelista Costa, Monica Suelen Ferreira de Moraes — Tue, 31 Dec 2024 00:00:00 +0000

A obra “Três Décadas de Pesquisas Stricto Sensu Em Educação Matemática na Amazônia” apresentam os anais do I Seminário de Pesquisa em Educação Matemática na/da Amazônia (SPEM–Amazônia), realizado de 11 a 14 de novembro de 2024, na Universidade Federal do Tocantins (UFT) – Câmpus Professor Sérgio Jacintho Leonor de Arraias, localizada na cidade de Arraias-TO. Este evento, promovido em modalidade semipresencial, congrega estudantes, professores, pesquisadores e profissionais comprometidos com a investigação e o ensino de matemática em contextos da Amazônia Legal Brasileira (ALB).

I SPEM–Amazônia objetivou refletir sobre o percurso histórico e os avanços nas pesquisas acadêmicas na área de Educação Matemática na ALB. Os debates centrais do evento exploraram as contribuições dessas investigações para a formulação de políticas públicas voltadas à formação de professores e aos processos de ensino e de aprendizagem de matemáticas em diferentes contextos educativos e socioculturais.

A presente edição contou com uma modalidade semipresencial, ampliando o alcance e a participação de profissionais e acadêmicos. A programação incluiu palestras, mesas redondas, comunicações científicas, relatos de experiências e pôsteres organizados em 17 eixos temáticos, que abordam desde a Educação Matemática na Educação Infantil até a Matemática Pura e Aplicada. Essas atividades proporcionaram um rico espaço para a troca de conhecimentos, experiências e inovações pedagógicas, promovendo a formação continuada e o fortalecimento da prática do professor-pesquisador.

Os Anais estão organizados em três seções principais que destacam as diversas atividades realizadas durante o evento: apresentação, palestras, comunicações científicas e seções complementares que contêm o índice remissivo, informações sobre os organizadores e agradecimentos aos apoiadores institucionais.

As palestras abordaram temas como processos de ensino e aprendizagem, pesquisas em tecnologias da informação e comunicação, etnomatemática e história da matemática na região. As mesas redondas promoveram discussões interativas sobre três décadas de pesquisa stricto sensu em Educação Matemática, formação de professores e pesquisas regionais nos estados da ALB. As comunicações científicas apresentaram pesquisas acadêmicas desenvolvidas por estudantes e profissionais da Educação Matemática, destacando a formação de professores e os processos de ensino e aprendizagem.

As atividades do I SPEM–Amazônia foram estruturadas em dois eixos temáticos que refletem as linhas de pesquisa predominantes na Educação Matemática: formação de professores que ensinam matemáticas e processos de ensino e de aprendizagens de matemáticas. O primeiro eixo investigou aspectos relacionados aos processos de formação inicial e continuada de professores, considerando os diferentes contextos formativos e suas implicações para o desenvolvimento profissional docente. O segundo eixo, com foco na Educação Básica, Ensino Superior e outros contextos socioculturais, abordou questões epistemológicas, didáticas, históricas e pedagógicas no ensino de matemáticas.

Ao reunir a comunidade acadêmica da ALB, o I SPEM–Amazônia representa um marco importante para a integração de saberes locais e globais na Educação Matemática. O evento reforça a construção de uma rede interinstitucional que valoriza as especificidades socioculturais e ambientais da região, promovendo soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios educacionais enfrentados pela Amazônia.

Agradecemos a todos os participantes, autores, apoiadores institucionais e organizadores que tornaram possível a realização deste evento e a publicação destes Anais, que certamente servirão como referência para futuras pesquisas e práticas educativas na área.

I SPEM–Amazônia – SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NA/DA AMAZÔNIA

TRÊS DÉCADAS DE PESQUISAS STRICTO SENSU EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NA AMAZÔNIA